O AUTORRETRATO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Educando para a superação do racismo.

Autores

  • Bianca Cristina da Silva Trindade UFRRJ

Palavras-chave:

Infâncias; Autorretrato; Educação Infantil; Educação antirracista

Resumo

Este artigo surge como uma contribuição à Revista Cactácea, e visa relatar e explorar algumas experiências obtidas na minha pesquisa de conclusão do Mestrado em Educação (2019), intitulada – “Artes, Fazeres e Saberes na Educação Infantil: Educando para as relações Étnico-raciais?”, estudos sob orientação do Professor Dr.º Renato Noguera, aprovada pelo programa PPGEDUC - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). É importante ressaltar que essas foram frutos de investigações com as crianças (04 anos) da Educação Infantil, estudantes do CIEP Municipal, localizado na Zona Oeste - Rio de Janeiro, onde leciono como professora de Arte. O nosso objetivo é demonstrar como o autorretrato pode ser uma importante contribuição na educação para as relações étnico-raciais na infância. Como pesquisadora o nosso interesse inicialmente era perceber, como as crianças da educação Infantil, se viam e se reconheciam racialmente. Pensando a identidade. Acredito que foram importantes contributos ao estudo, os desenhos, e as impressões de si mesmo, sobre a sua cor.  Nosso intuito foi provocativo no sentido de reflexão e investigação para pensar em caminhos para a superação do racismo na educação infantil. Para responder algumas questões ancoramos nos referenciais teóricos, em pesquisadores como Stuart Hall (2005), Munanga (2005), Cavalleiro ( 1998),  Nunes (2015), Noguera (2017),  Nilma Lino Gomes (2023) Ana Mae (2010), Kátia Canton (2005), entre outros autores. E através da implementação da Lei 10639/2003, atualmente Art.26 - A (LDBEN), que torna obrigatório o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira, pensamos na valorização da diversidade racial para enfrentamento do racismo.

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Publicado

01.03.2024