O CARÁTER MÍTICO DO TEMPO: UMA CORRELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E RELIGIÃO
UMA CORRELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E RELIGIÃO
Palavras-chave:
Arquétipos, linguagem, mitos, religião, tempo.Resumo
O objetivo do presente artigo consiste em apresentar o conceito geral de mito com sua peculiar linguagem e sua correlação com a religião explicitando ideias que remetem aos arquétipos[1] cuja derivação vem da palavra grega arché (ἀρχή), que é o princípio único e fundante de todas as coisas. A representação simbólica do mito se dá por narrativas fantásticas reveladoras de um “inconsciente imaginário coletivo” de grande importância para a compreensão das sociedades antigas e modernas, pois revela o homem e o mundo por meio das crenças e rituais contidas na narrativa mítica, do tempo cíclico: reatualizado e ritualizado. Diante do exposto, tencionamos analisar e mostrar o caráter mítico do tempo e sua correlação entre linguagem e religião como vital para o processo civilizatório.
[1] Arquétipo, do grego “arkhétypos”, significa modelo primitivo, ideias inatas, apresentado de maneira a guardar relação de pertinência com o inconsciente coletivo que fora empregado pela primeira vez pelo psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung.