O IMAGINÁRIO COMO MEDIAÇÃO NO ENSINO DA FILOSOFIA
CONTRIBUIÇÕES DE JEAN-JACQUES WUNENBURGER PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA
Palavras-chave:
Filosofia; Imaginário; Educação; Ensino Fundamental: Wunenburger.Resumo
Este artigo investiga o papel do imaginário como recurso pedagógico no ensino da Filosofia no Ensino Fundamental, fundamentando-se nas contribuições teóricas de Jean-Jacques Wunenburger. No contexto educacional contemporâneo, lecionar Filosofia no Ensino Fundamental-Anos Finais exige criatividade e sensibilidade, especialmente ao lidar com alunos e alunas em formação cognitiva e simbólica. Muitas vezes, o ensino filosófico restringe-se à transmissão de conceitos de difícil acesso ou a exercícios de lógica desvinculados da realidade vivida. Por isso, Parte-se da hipótese de que o imaginário, não é um obstáculo ao pensamento filosófico, mas um operador simbólico e estruturante que permite aos estudantes acessar questões filosóficas por meio de imagens, metáforas, mitos e narrativas. Desta maneira, análise propõe que a mediação a partir do imaginário oferecida pelas imagens, mitos e narrativas favorece uma aproximação entre o universo infantojuvenil e os conteúdos filosóficos, contribuindo para uma aprendizagem mais sensível, crítica e criativa.
