https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/issue/feed Revista Cactácea – Educação, Filosofia 2024-07-01T22:02:36+00:00 Revista Cactácea mandacaru.educacao@gmail.com Open Journal Systems <p><strong>Expediente</strong></p> <p>A <em>Revista Cactácea - Educação, Filosofia </em>é uma publicação eletrônica <em>online</em> do IFSP Câmpus Registro de periodicidade quadrimestral (3 edições por ano).</p> <p><strong>Equipe Editorial</strong></p> <p>Prof<sup>a.</sup> Dr<sup>a.</sup> Ofélia Maria Marcondes<br />Prof. Dr. Sandro Adrián Baraldi</p> <p><strong>Ano de Lançamento</strong></p> <p>2021</p> <p><strong>Objetivo</strong></p> <p><em>Contribuir</em> para a divulgação e a visibilidade de autores preocupados com críticas sociais, com a difusão do pensamento e da análise dos fenômenos ligados à formação humana e <em>promover</em> amplo debate crítico entre diferentes áreas do conhecimento humanístico tanto no que se refere à filosofia e à educação como cultura, literatura, ciências, em busca de fomentar um diálogo interdisciplinar.</p> <p><strong>Justificativa</strong></p> <p>Em um mundo em que prevalece o pensamento acrítico, a obediência sem questionamento, a banalidade do mal, a "imunização da manada", vemos necessidade de apontar rupturas epistêmicas para rumos mais humanos não especistas. Cremos que esta astronave, o planeta Terra, conta com uma tripulação - humana e não humana - que precisa urgentemente reencontrar seu equilíbrio. A única maneira de reverter esse processo insano e destrutivo é por meio de narrativas que valorizem e revalorizem aspectos sociais não destrutivos, hoje em franca decadência.</p> <p><strong>URL</strong></p> <p><strong><a href="https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/index" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/index&amp;source=gmail&amp;ust=1632937883407000&amp;usg=AFQjCNEzY-3kk35UmpKxgB-D52iciKwo6w">https://rgt.ifsp.edu.br/<wbr />ojs/index.php/revistacactacea/<wbr />index</a></strong></p> <p>Clique <a href="https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/about">aqui</a> para mais informações sobre a revista.</p> https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/124 Editorial 2024-07-01T21:44:25+00:00 Sandro Baraldi sandrobaraldi@gmail.com <p>Vejo a decolonialidade antropofágica dessa maneira: como saber o que fazer se o que já fazemos não está em sintonia com o que desejamos e gera uma angústia que não se pode ignorar? Esta angústia nos atira ao abismo do desconhecido, embora entremos nele com alguma bagagem cultural. Portanto, está posta a questão: o que fazer, sem “re-fazer”, sem “des-fazer”? Essa é a questão decolonial.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/117 A Disputa Ideológica por Trás da Formulação das Políticas Industriais e da Industrialização no Brasil 2024-04-08T00:51:30+00:00 Illyushin Zaak Saraiva illyushin.saraiva@ifc.edu.br Marcelo Prado Ferrari Manzano manzano1968@gmail.com <p class="CorpodoResumoConfeso2" style="text-indent: 35.45pt;">O Brasil é um caso de interesse para o estudo das políticas industriais dadas, entre outras razões as muitas variações vivenciadas na política pública do país ao longo do Século XX, até o presente, sempre com acirrado debate econômico sobre os caminhos a serem tomados pelo Estado rumo ao aumento do dinamismo da economia nacional, existindo de um lado (1) uma defesa pela utilização dos meios internos para propiciar condições a uma indústria nacional que possa substituir os bens industrializados importados por produtos brasileiros, através de políticas econômicas de planejamento e, de outro lado, (2) uma defesa liberal da abertura econômica à indústria estrangeira, em paralelo à acumulação de capital fruto de exportações de commodities tradicionais do Brasil, como forma ideal para dinamizar a economia nacional. Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre as políticas de fomento industrial adotadas nas diferentes etapas do Estado brasileiro ao longo do Século XX e início do Século XXI, sempre permeadas por intensa discussão, tanto no debate público quanto no meio acadêmico, e os indicadores do desempenho industrial alcançado pelo conjunto da produção brasileira. A coleta de dados se refere a dados secundários e a uma revisão sistemática da literatura especializada sobre as temáticas da Industrialização, do Desenvolvimento Regional e, ainda, sobre os Processos de Industrialização Brasileira. Conclui-se pela caracterização da economia nacional como lócus de disputa entre o capital internacional, que busca imprimir ao país o status de exportador de produtos primários, e iniciativas frequentemente interrompidas de desenvolvimento da indústria brasileira.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/118 Da clássica divisão de classes sociais observada por Marx à reprodução e legitimação das classes sociais na contemporaneidade 2024-04-15T23:11:15+00:00 Igor Vasconcelos Nogueira igorvasconcelosnogueira@gmail.com Eilson Castro Soares de Oliveira eilson.oliveira@ifmt.edu.br <p>O presente trabalho teve o propósito de realizar uma breve discussão sobre a divisão de classes sociais, sem nenhuma pretensão de esgotá-lo, analisando inicialmente a complexa relação entre a classe dominante e a classe dominada proposta por Marx e posterior discussão sobre as novas classes sociais do período contemporâneo oriundas da reprodução ideológica do sistema capitalista. Para isso, revisitou-se a teoria de Marx sobre as classes sociais e na sequência discutiu-se o modo de reprodução das classes sociais no sistema capitalista com o surgimento de novas classes sociais contemporâneas.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/119 Ensino de gráficos na EJA de acordo com a proposta do DUA. 2024-05-17T18:07:38+00:00 Gabriele da Silva Guimarães gabiguimaraes0704@gmail.com Priscila Moreira Corrêa Telles priscila.correa@ifsp.edu.br <p>É preciso que sejam realizadas pesquisas que abordem práticas universalistas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que contemplem as caracteristicas, necessidades e potenciais dos seus estudantes e que contextualizem o ensino com a sua realidade. Essas práticas podem ser baseadas nas perspectivas do Desenho Universal de Aprendizagem (DUA), em que é possível atender as especificidades de cada estudante sem esquecer do coletivo, de forma a alcancar a cada um e a todos os estudantes de uma mesma sala de aula. Assim essa pesquisa objetiva apresentar uma possibilidade de trabalho com o ensino de gráficos para os estudantes da EJA de acordo com a proposta do DUA. A pesquisa foi constituída por um estudo de caso com uma turma da EJA (Fase II) de uma rede pública de ensino do interior do Estado de São Paulo. A partir do estágio de observação foi elaborado um plano de aula para essa turma, que posteriormente foi aplicado. Os resultados da pesquisa se relacionaram a contextualização da turma, a descrição das atividades propostas, os objetivos alcançados e não alcançados e as considerações sobre a aula proposta e realizada. Com a realização dessa pesquisa, foi possível explicar assuntos, considerados muito complexos dentro da sala de aula de forma inclusiva por meio da perspectiva do DUA.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/121 Educação e política: Paulo Freire contra a extrema direita 2024-07-01T21:23:40+00:00 João Paulo Araújo Pimentel Lima sandrobaraldi@gmail.com <p>Paulo Freire é um nome basilar das teorias da libertação. Ultrapassando o âmbito pedagógico, suas ideias serão aproveitadas não apenas de forma acidental, mas, muitas vezes, sustentarão a construção teórica de outras áreas, como nas abordagens teológicas e filosóficas (MANCE, 2022). Sua importância, não obstante, avança para além da América Latina1. Em 2016, um levantamento feito pelo London School of Economics apontou a Pedagogia do oprimido como a terceira obra mais citada em trabalhos científicos pelo mundo na área de humanidades, e a primeira mais citada na área específica de educação; além disso, a Pedagogia do oprimido aparece na lista dos 100 livros mais pedidos em universidade de língua inglesa o único representante brasileiro na lista (MONTESANTI, 2016). Sem dúvida, o pensamento de Freire continua atual e repercutindo em todos os cantos do globo.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/122 Sobre a formação docente para a educação básica: algumas considerações 2024-07-01T21:30:59+00:00 Moacir Silva de Castro sandrobaraldi@gmail.com Edlaine Fernanda Aragon de Souza sandrobaraldi@gmail.com <p>O conceito de formação, assim como vários outros na educação, pode ser entendido de acordo com ampla possibilidade de perspectivas. Boa parte das autoras e dos autores que abordam o conceito de formação o fazem na dimensão do desenvolvimento pessoal. Garcia define-a como “um processo de desenvolvimento que a pessoa percorre até atingir um estado de “plenitude” pessoal”</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/123 As primeiras legislações educacionais do Brasil: uma leitura decolonial 2024-07-01T21:38:48+00:00 Elvis Rezende Messias elvismessias.prof@gmail.com <p>Com o presente artigo, procuro apresentar parte do percurso histórico-filosófico da educação brasileira durante o regime imperial, com foco nos seus principais marcos legais, levantando alguns indícios de marcas de colonialidade cultural herdadas por nossa historicidade educacional e que insistem em se fazer presentes como uma espécie de contínuo colonial entre nós.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/125 O Racismo ambiental na Amazônia brasileira: Visão Necropolítica de Achille Mbembe 2024-07-01T21:49:29+00:00 Valner Dieudus sandrobaraldi@gmail.com <p>Este trabalho tem como objetivo desenvolver o pensamento filosófico e antropológico na sua especificidade e a dimensão do racismo ambiental na Amazônia Brasileira, considerando a discussão no âmbito racial e político. A pesquisa está pautada no pressuposto do racismo ambiental na Amazônia Apontaremos discussões sobre a crise ambiental contemporânea como reflexão de direitos humanos e natureza do ponto de vista antropocêntrico. Sendo assim, o racismo ambiental na Amazônia é um grande fenômeno complexo que envolve problemas de desigualdade racial, econômico e de degradação ambiental, praticamente enfrentado pelas comunidades indígenas que vivem na região. O artigo visa também a necessidade do reconhecimento e a valorização de vida dos povos originários, do meio ambiente e do território, pois a Amazônia é um dos maiores tesouros biológicos da terra e principais componentes do sistema terrestre que desempenha um papel tão importante no balanço de energia e vapor d’água.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia https://rgt.ifsp.edu.br/ojs/index.php/revistacactacea/article/view/126 Desvendando Narrativas Ocultas: Uma Análise Decolonial e Antissexista do Livro Didático 2024-07-01T21:57:11+00:00 Keila Sena Calixto keila.s@ialuno.ifsp.edu.br Thalia Clara de Jesus thalia.clara@aluno.ifsp.edu.br Tiago Marques de Oliveira tiago.marques@aluno.ifsp.edu.br Wagner Conceição dos Santos wagner.s@aluno.ifsp.edu.br Ofélia Maria Marcondes ofelia@ifsp.edu.br <p>A pesquisa aborda a influência dos livros didáticos no processo educacional, evidenciando que, apesar de serem fundamentais para o ensino, podem veicular vieses, estereótipos e omissões devido às influências sociais, políticas e culturais. A análise se concentra em um livro didático específico do 5º ano do ensino fundamental da escola privada, situada no município de Registro/SP, examinando de perto as ilustrações, as situações propostas pelo livro e a seleção do conteúdo visível, como imagens, além de abordar questões relacionadas à colonialidade, racismo e sexismo. A colonialidade é discutida como a persistência de estruturas de poder e dominação após a descolonização, influenciando não apenas aspectos políticos e econômicos, mas também moldando o conhecimento e a cultura. Dentro dessa perspectiva, o racismo e o sexismo emergem como elementos marcadores de desigualdades e injustiças, perpetuando privilégios para alguns grupos e subordinação para outros, especialmente no contexto educacional. A análise destaca ainda a presença desses fenômenos no mercado de trabalho e na divisão tradicional de papeis de gênero na sociedade. Em conclusão, o artigo enfatiza a importância da formação continuada de professores para combater preconceitos e promover uma educação mais inclusiva e acolhedora.</p> 2024-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Cactácea – Educação, Filosofia